29 de outubro de 2012

Pastor é preso acusado de estuprar obreiras e fazê-las beber "esperma de Deus" Cleyson Alves de Souza é acusado de abusar de duas adolescentes, uma de 15 e outra de 17 anos
Cleyson Alves de Souza, de 37 anos (foto: Divulgação) Um pastor de 37 anos foi preso pela polícia de Manaus (AM), acusado de estuprar duas obreiras, uma de 15 e outra de 17 anos. Segundo as investigações, Cleyson Alves de Souza dizia que ejaculava “esperma de Deus”. As informações são do Correio de Alagoas. As vítimas afirmaram que Cleyson prometia ajudar no desenvolvimento da forma física por meio do sexo e as levava para o motel, onde eram violentadas. As jovens também tinham de engolir o “esperma de Deus” ejaculado pelo pastor, pois ele afirmava que aquilo era necessário para suas almas serem purificadas. A Depca (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) pediu à Justiça na semana passada prisão preventiva do acusado, após ter recebido a denúncia das adolescentes, que alegam não ter delatado o crime antes porque ele as ameaçava de morte. Segundo a delegada Linda Glaúcia, Cleyson também se passava por policial. Uma das vítimas contou que o pastor afirmava poder ter o corpo da fiel que quisesse por ser pastor e que ele incitava a prática de atos libidinosos mostrando vídeo de um menino de 11 anos sendo violentado com um cabo de vassoura. O pastor foi preso quando pregava na Igreja Pentecostal Deus Altíssimo, na região centro-oeste da cidade. A polícia soube que ele estava ali por intermédio de uma denúncia anônima.
O que a igreja teria a aprender com "Avenida Brasil"?
Hermes C. Fernandes Hoje vai ao ar o último capítulo da novela que tornou-se febre em todo o Brasil. Mesmo quem não assiste, provavelmente já ouviu falar de Carminha, Nina, Tufão, Leleco, Cadinho e outros dos seus marcantes personagens. Não dá pra ficar alheio. Todo mundo comenta. Seja na fila do Mercado, no Banco, no Táxi, no Aeroporto, até na igreja, e, principalmente nas redes sociais. A despeito dos valores distorcidos que são passados através deste folhetim global, temos que examinar a razão de tamanho sucesso. O ministério das Minas e Energia mandou reforçar a produção de eletricidade, temendo que haja um apagão durante ou após a exibição da novela, devido ao pico de luz ocasionado pelos milhões de aparelhos de TV que estarão ligados em seu horário. Será devido à trama bem costurada do autor? Acredito que não. Qualquer espectador mais atento perceberá vários furos na trama. Será o carisma e a atuação impecável do elenco? Também acho que não, apesar de reconhecer que alguns deles se sobressaíram, principalmente Adriana Esteves no papel de Carminha. Pra se ter uma ideia, foi a primeira que as pessoas se referiam à novela pelo nome de sua protagonista. Ninguém dizia: Vou assistir à Avenida Brasil, e sim: Vou assistir à Carminha. O fator preponderante responsável pelo sucesso de Avenida Brasil é a sua identificação com a classe C. O autor João Emanuel teve o mérito de captar as diversas nuances da nova classe média brasileira, expressando-as em suas personagens. Houve uma renovação na linguagem, antes destinada à classe B. Quando o Brasil parava para assistir a trama, no fundo, o Brasil parava para assistir a si mesmo. Nada como ri de si mesmo, chorar com os dilemas do cotidiano, enxergar-se nas personagens. O subúrbio deixou de ser o cenário do núcleo pobre na novela, para ser o cenário principal. O que antes era passado de forma caricata, agora tornou-se cult. Em vez da vida imitar a arte, foi a arte que imitou a vida. O que temos a aprender com isso? Muito! Precisamos diminuir a distância entre o púlpito e os bancos. Pastores precisam deixar sua linguagem abstrata, rebuscada, ou recheada de clichês do nosso evangeliquês, e ir ao encontro do homem comum, e suas próprias expressões idiomáticas. O púlpito precisa deixar de ser a vitrina onde expomos nossa erudição, para ser a plataforma de onde anunciamos as boas novas do Reino, ao passo que denunciamos as mazelas da nossa sociedade. Nossos sermões precisam fisgá-los desde o primeiro minuto, levando-os a refletir, questionar, arrazoar, para então, acolher, crer e praticar. A cada término de culto, deve ficar aquele gostinho de "quero mais", e os anúncios devem soar como um "a seguir, cenas do próximo capítulo". Não basta contar histórias bíblicas. Temos que introduzir nossos ouvintes na trama. Fazê-los reviver aquilo em suas mentes. Conectar a narrativa com a vida cotidiana. Mostrar-lhes o quão atuais são as Escrituras. É a maneira como as apresentamos que as torna aparentemente obsoletas. Alguns pastores cancelaram o culto de logo mais, achando que a frequência seria diretamente afetada pela novela. Outros fizeram sérias advertências para que o povo não se ausentasse. Não duvido que alguém tenha até considerado exibir o último capítulo da novela no telão da igreja para atrair a audiência ao culto. Penso que jamais cederíamos a tal preocupação se nossos sermões fossem mais relevantes, e igualmente comentados durante a semana, atraindo sempre gente nova para ouvi-los. Precisamos ensinar nosso povo a amar a Palavra de Deus, desprezando qualquer coisa que ouse rivalizar-se com ela ou relativizá-la. A propósito, quem foi que matou o Max, afinal? rs
Quem vai me impedir de assistir a novela "Salve Jorge"?
Hermes C. Fernandes Está marcada para hoje a estreia da nova novela das 9 na Rede Globo de Televisão. Imagino a tensão que deve envolver o lançamento de uma novela para substituir um fenômeno como foi “Avenida Brasil”. Não bastasse isso, eis que surge nas redes sociais uma campanha de boicote ao folhetim. De acordo com os promotores da campanha, o título da novela seria um insulto aos evangélicos, pois implicaria numa invocação a Ogum, entidade venerada por cultos afro-brasileiros, que graças ao sincretismo, é identificada com Jorge da Capadócia, ou simplesmente, São Jorge, santo da devoção católica. Alguns chegam a sugerir que assistir a “Salve Jorge” poderia atrair maldições. Em se tratando de marketing, creio que Rede Globo deu um tiro no pé. Não dá pra prescindir da audiência de 40 milhões de evangélicos. A Rede Record agradece! É claro que alguns pastores se aproveitarão para tentar incrementar a frequência dos seus cultos, abalada nas últimas semanas de “Avenida Brasil”. Nada mais eficaz do que usar o medo para coibir que os crentes deem audiência à nova novela. Prefiro ficar fora deste tipo de campanha, por entender que qualquer que seja nossa postura, deve ser fruto de uma consciência bem resolvida e não de um boicote idiota, bem ao estilo do promovidos pelos crentes americanos aos produtos da Disney. Isso revela o grau de imaturidade e alienação em que a igreja brasileira se encontra. Quem imagina que isso seja um fenômeno recente no cristianismo, deve checar suas fontes. A igreja em Colossos sofreu o assédio deste tipo de fundamentalismo. Paulo, como defensor da liberdade cristã, combateu-o ferozmente. “Tende cuidado”, adverte o apóstolo, “para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo”. E argumenta: “Se estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos sujeitais ainda a ordenanças, como se vivêsseis no mundo, como: Não toques, não proves, não manuseies? (estou certo de que se fosse hoje, ele incluiria “não assistas”). Todas essas coisas estão destinadas ao desaparecimento pelo uso, porque são baseadas em preceitos e ensinamentos dos homens. Têm, na verdade, aparência de sabedoria, em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum contra a satisfação da carne” (Cl.2:8,20-23). Ninguém tem o direito de meter-se na vida privada do seu semelhante, prescrevendo o que deve ou não ser assistido, consumido, ouvido, etc. Cada qual deve avaliar por si mesmo. Para isso, temos recebido o Espírito Santo de Deus. Se eu estiver em casa, e a novela estiver sendo exibida, nada me impede de parar e assisti-la. Se chegar alguém na hora, não vou trocar de canal. “Pois por que há de a minha liberdade ser julgada pela consciência de outrem?” (1 Coríntios 10:29). Foi para a liberdade que Cristo nos libertou! Caso eu resolva não assistir, terei minhas próprias razões. Não será por medo de maldição. Nem por boicote que serve aos interesses da emissora concorrente. Não sou obrigado a assistir, tampouco obrigado a não assistir. Minha consciência que decidirá. Quanto ao título do folhetim, não me causa qualquer mal-estar. Basta conhecer um pouco a história de Jorge da Capadócia para se dar conta de quem foi um homem temente a Deus, que morreu por amor ao Evangelho e por posicionar-se contrário à idolatria. Também não estimulo ninguém a ausentar-se do culto para assistir a qualquer que seja a novela, seriado, filme, ou mesmo, algum programa evangélico. O culto ao Senhor é insubstituível. Quem se banqueteia com o Senhor jamais vai trocar o pão que vem do céu por um prato de lentilhas azedas. Um povo bem alicerçado na Palavra saberá ver de tudo, retendo somente o que for bom. Somos pastores, não xerifes ou censores. Nosso papel é ensinar e ser exemplos, não policiar e cercear a liberdade daqueles que nos foram confiados. fonte : genizah

28 de outubro de 2012

A BÍBLIA SERVE A JESUS, NÃO JESUS À BÍBLIA!
É estranho como Jesus e os apóstolos não usaram a Bíblia como argumento de fé, exceto para os que cultuavam o Livro, no caso, os judeus; e olhe lá... O máximo que Jesus disse foi “são as Escrituras que testificam de mim...”; e mais: “...mostrou o que a Seu respeito constava em todas as Escrituras...” — mas não gastou tempo algum supostamente fazendo apologia de nada. Afinal, a Bíblia jamais seria a apologia de Jesus; posto que Jesus fosse o Verbo vivo e falando o que a Bíblia nem poderia sonhar em falar, revelar e dizer... Cristãos que vivem para defender a Bíblia ainda não conheceram Jesus mesmo! Por isso não se vê Paulo, Pedro, João, Lucas e ninguém tentando provar Jesus em razão da Bíblia ser fidedigna! Não! Fidedigno era o testemunho que eles davam... Da Bíblia o que se pode dizer é que ela fé fiel como Palavra apenas porque afirma que Jesus é Deus e eu sou dos pecadores o principal! O mais é um diletantismo ao qual Jesus jamais teria tempo e animo para se dar... Depois que o Evangelho entrou em mim a Bíblia passou a ser apenas um Testemunho, mas não o Testemunho! Sim, pois em mim o Testemunho é o do Espírito! Afinal, é tudo tão simples!... Sim, o que se diz é que o testemunho de Jesus é todo o espírito da profecia; ou seja: da revelação na Bíblia. O mais não passa de mera ilustração... É nessa fé/certeza que me sinto a cada dia mais inabalável Nele; e Nele apenas... Caio 4 de setembro de 2009 Lago Norte Brasília DF
O PAI/OLEIRO E A RELIGIÃO/OLEIRA...
Omar Caiam, um poeta, disse acerca do barro falando do oleiro: “Que tu não te esqueças de que um dia tu foste como eu; por isto, não me maltrates!” Sim, pois a coisa mais fácil que existe é o esquecermo-nos de onde viemos e de qual seja a nossa natureza essencial! Agora, aparentemente mudando de assunto... Imagine se o Pai do chamado “filho pródigo” fosse como a “igreja”, que, sendo apenas barro, surtasse o surto de um oleiro, de um fazedor de vasos, que tratasse o barro como se ele próprio barro não fosse. Neste caso, o filho/barro sairia de casa no seu surto de independência ufanista. Estrepar-se-ia todo depois de consumir tudo... Então, caindo/o barro/em/si diria: “Pequei contra os céus e diante da Igreja/Oleiro; posto que na olaria da mina Igreja/Oleiro até os barros/trabalhadores têm pão com fartura; e, chagando..., direi: Igreja/Oleiro recebe-me apenas como um dos teus barros/trabalhadores!” E assim foi o filho/barro... Chegando, porém, sua Igreja/Oleiro, ao vê-lo de longe, o ignorou... O filho/barro, porém, prosseguiu... E disse o que havia predeterminado antes. Mas sua Igreja/Oleiro disse: “Este vaso não procede de mim. Não temos a mesma essência. Não sei quem ele é. Coloquem-no no forno como um trabalhador sem privilégios. Lembro-me de um vaso que um dia saiu daqui bem pintado; mas este é um vaso gasto e irreconhecível; e que ainda tem a presunção de querer ser algo meu ou de minha criação. Coloquem-no no fogo. Quem sabe um dia vire alguma coisa!” Esta é a parábola que a maioria conhece quando volta de seus erros à “Igreja/Oleiro”. No caso da Parábola de Jesus o Pai é Deus e os filhos, até o “pródigo”, somos nós. E a recepção é de perdão e Graça. Mas quando a “igreja” é o Pai/Oleiro, então a parábola é digna da lembrança de Omar Caiam: “Que tu não te esqueças de que um dia tu foste como eu; por isto, não me maltrates!” A nossa tendência quanto a esquecermos de nossa natureza, origem e essência é diabólica; assim como diabólico seria o Pai que esquecesse que o “prodigo” desfigurado era seu filho! Diabólica também se torna a “Igreja” que se esquece de que seus vasos quebrados são exatamente da mesma natureza dela! Quando Jesus contou aquela parábola Ele mostrava como o Pai era diferente da Religião/Oleiro/Presunçoso de Israel; a qual, sendo apenas barro, dadas as mudanças de poder histórico que lhes acometera exteriormente apenas como status e poder, tratava os publicanos/pecadores/barros como se barro mesmo ela, a religião, nunca tivesse sido e ainda não continuasse a ser. O Pai de Jesus diz ao filho que retorna: “Psiu! Chega de falação. Ponham o anel da graça nas mãos dele e calcem-no com o Evangelho. Cubram-no com as melhores roupas da justiça da fé. E mais: preparem uma festa e convidem os anjos; pois, este meu filho é meu filho; posto que tendo estado morto e irreconhecível, reviveu; e estando se perdido de tudo e de si mesmo, caindo em si, foi achado”. Portanto, graças de fato a Deus, o Pai/Oleiro não é a Religião/Oleiro! Esta é a minha e a sua salvação! Nele, em Quem a Graça é também nunca esquecermos que mesmo o vaso hoje mais belo não passa essencialmente de barro nas mãos da Misericórdia do Pai/Oleiro, Caio 14 de janeiro de 2012 Lago Norte Brasília DF
MISTICOS MATERIALISTAS E SADUCEUS PÓS-MODERNOS!
MISTICOS MATERIALISTAS E SADUCEUS PÓS-MODERNOS! Lamento muito o fato que para a maioria dos cristãos a fé é apenas uma crença moral e comportamental, de um lado; e, de outro lado, apenas um poder mágico, mediante o qual se pode conseguir coisas, bens materiais e proteção contra a magia, ou ainda poder para subjugar inimigos. Para a maior parte dos crentes a fé foi reduzida a tais coisas! Todavia, a fé como relação com Deus, como meio de agradá-Lo, como sustento do espírito na existência, como fidelidade, como poder que atua pelo amor, como constrangimento de amor no coração que cresce em devoção, como conforto e proteção [sem magia], como confiança no cuidado do Pai, como poder que brota do intimo para ser no mundo, como expressão da consciência de Deus em nós; e como olhar existencial que nos conduz a perseverarmos e mesmo nos gloriarmos nas tribulações; e mais: que nos deixa antever a glória de Deus por vir a ser revelada plenamente em nossas vidas — sim, tal e tais perspectivas da fé estão praticamente mortas nos corações dos cristãos de hoje. Com isto sucumbiu também a fé como poder/privilégio de perdoar, de não odiar, de não se vingar, de crer na justiça de Deus ao seu tempo..., etc. Além disso, também com tal perversão da fé faleceu a esperança que se alimenta da eternidade, e que tem no por vir seu gozo fomentador de alegria hoje, posto que somente por tal percepção já se possa tratar a morte como morta na existência de todo aquele que crê. Desapareceu também a fé como resposta-em-si-mesma aos absurdos calamitosos da existência, posto que agora, como a fé é poder mágico de proteção, é apólice de seguro, é garantia de que nada sentido como mal jamais nos abata, qualquer coisa que nos venha com tais desenhos catastróficos abala o que se chama de fé. Esta é a morte da fé que se vê nos templos lotados de gente que paga pela crença pagã de que fé seja um poder sem mistério, sem silencio..., mas, ao contrário, sempre com respostas desejadas, sempre com explicações e com resultados aferíveis como bens de consumo e como garantias especiais contra os fatos absurdos da existência. Neste aspecto, a Religião Islâmica não fanatizada oferece princípios mais cristãos aos seus crentes do que o atual Cristianismo misticamente materialista e historicamente saduceu que se instalou entre nós. Isto porque um lado inteiro do Cristianismo está governado pelo misticismo materialista, que é aquele que crê em poderes espirituais, mas apenas para as guerras do aqui e do agora. De outro lado, entre as confissões históricas, o que prevalece é a fé como ética, culto, rito, comportamento, conduta, ao modo saduceu de ser... — porém, sem o casamento como os poderes do mundo vindouro, sem o gozo da eternidade, sem o poder do Espírito, sem o Cristo vivo, sem a consolação sublime, sem a experiência da real presença de Deus na vida. Este é o espírito presente nas crenças práticas da maioria dos cristãos. E, por tais crenças, saiba-se: o Evangelho como poder de Deus ficará dia a dia mais morto nos corações humanos e nas casas de culto sem Deus. Somente tal constatação, seguida de uma determinação radical de abandonarmos todos os nossos pressupostos, e que nos levasse de volta a leitura com fé simples nos evangelhos e no que Jesus e os apóstolos chamaram de fé, é o que poderia ainda nos salvar do paganismo cristão que levou a quase todos de roldão. Para mim este é um dos sinais mais gritantes dos fins dos tempos, especialmente numa época em que nãos nos faltam Bíblias e nem acesso a informação da Palavra; posto que tal calamidade não decorra de ignorância apenas, mas, sobretudo, da escolha. Digo a mesma coisa mais uma vez, sempre com a mesma oração de que alguém ainda entenda, veja, discirna, escute e se converta! Nele, que vive em mim, Caio 4 de março de 2012 Lago Norte Brasília DF
A VERDADE OBLIQUA – Entrevista com o autor da Trilogia “Matrix” Jean Baudrillard: A verdade oblíqua O pensador que inspirou a trilogia "Matrix" não gosta do filme e acha que a cultura americana impõe padrões banais. Por Luís Antônio Giron, Revista Época, 7 junho 2003 O professor baixo e mal-humorado é hoje uma das figuras mais populares do novo século. O pensador francês Jean Baudrillard, de 74 anos, recusa-se a falar em inglês. Mesmo assim, é tão popular nos Estados Unidos por causa de suas análises sobre a cultura de massa que foi convidado a fazer um show de filosofia em Las Vegas. E seu nome está na boca dos espectadores da trilogia Matrix. No primeiro filme dos irmãos Wachowski, o hacker Neo (Keanu Reeves) guarda seus programas de paraísos artificiais no fundo falso do livro Simulacros e Simulação, de Baudrillard. Keanu leu o livro e costuma mencionar o autor em todas as suas entrevistas sobre Matrix Reloaded, o novo filme da trilogia. Até porque o ensaio sobre como os meios de comunicação de massa produzem a realidade virtual inspirou os diretores de Matrix a criar o roteiro. Baudrillard não parece ligar para a fama. Ele esteve no Brasil para lançar seu novo livro, Power Inferno (Sulina, 80 páginas, R$ 18), e participar da conferência 'A Subjetividade na Cultura Digital', na Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro, onde falou com ÉPOCA. Sempre pautado por assuntos atuais, ele analisa no ensaio os atentados de 11 de setembro de 2001 como um ato simbólico contra o Ocidente. Nesta entrevista, ele fala sobre seu pensamento turboniilista, 11 de setembro e arte. Se a realidade já não existe e vivemos um permanente e conspiratório espetáculo de mídia, como quer Jean Baudrillard, o pensador exerce a função de entertainer às avessas. Ele decreta o fim dos tempos, e todo mundo vibra. ÉPOCA - Suas idéias demolidoras estão mais em moda do que nunca. O mundo ficou mais parecido com o senhor? Jean Baudrillard - Não aconteceu nada. O resultado de um consumo rápido e maciço de idéias só pode ser redutor. Há um mal-entendido em relação a meu pensamento. Citam meus conceitos de modo irracional. Hoje o pensamento é tratado de forma irresponsável. Tudo é efeito especial. Veja o conceito de pós-modernidade. Ele não existe, mas o mundo inteiro o usa com a maior familiaridade. Eu próprio sou chamado de 'pós-moderno', o que é um absurdo. ÉPOCA - Mas pós-modernidade não é um conceito teórico racional? Baudrillard - A noção de pós-modernidade não passa de uma forma irresponsável de abordagem pseudocientífica dos fenômenos. Trata-se de um sistema de interpretações a partir de uma palavra com crédito ilimitado, que pode ser aplicada a qualquer coisa. Seria piada chamá-la de conceito teórico. ÉPOCA - Se não é pós-moderno, como o senhor define seu pensamento em poucas palavras? Os críticos o chamam de pensador terrorista, ou niilista irônico. Baudrillard - Sou um dissidente da verdade. Não creio na idéia de discurso de verdade, de uma realidade única e inquestionável. Desenvolvo uma teoria irônica que tem por fim formular hipóteses. Estas podem ajudar a revelar aspectos impensáveis. Procuro refletir por caminhos oblíquos. Lanço mão de fragmentos, não de textos unificados por uma lógica rigorosa. Nesse raciocínio, o paradoxo é mais importante que o discurso linear. Para simplificar, examino a vida que acontece no momento, como um fotógrafo. Aliás, sou um fotógrafo. ÉPOCA - Como o senhor explica a espetacularização da realidade? Baudrillard - Os signos evoluíram, tomaram conta do mundo e hoje o dominam. Os sistemas de signos operam no lugar dos objetos e progridem exponencialmente em representações cada vez mais complexas. O objeto é o discurso, que promove intercâmbios virtuais incontroláveis, para além do objeto. No começo de minha carreira intelectual, nos anos 60, escrevi um ensaio intitulado 'A Economia Política dos Signos', a indústria do espetáculo ainda engatinhava e os signos cumpriam a função simples de substituir objetos reais. Analisei o papel do valor dos signos nas trocas humanas. Atualmente, cada signo está se transformando em um objeto em si mesmo e materializando o fetiche, virou valor de uso e troca a um só tempo. Os signos estão criando novas estruturas diferenciais que ultrapassam qualquer conhecimento atual. Ainda não sabemos onde isso vai dar. ÉPOCA - A disseminação de signos a despeito dos objetos pode conduzir a civilização à renúncia do saber? Baudrillard - Alguma coisa se perdeu no meio da história humana recente. O relativismo dos signos resultou em uma espécie de catástrofe simbólica. Amargamos hoje a morte da crítica e das categorias racionais. O pior é que não estamos preparados para enfrentar a nova situação. É necessário construir um pensamento que se organize por deslocamentos, um anti-sistema paradoxal e radicalmente reflexivo que dê conta do mundo sem preconceitos e sem nostalgia da verdade. A questão agora é como podemos ser humanos perante a ascensão incontrolável da tecnologia. ÉPOCA - Seu raciocínio lembra os dos personagens da trilogia Matrix. O senhor gostou do filme? Baudrillard - É uma produção divertida, repleta de efeitos especiais, só que muito metafórica. Os irmãos Wachowski são bons no que fazem. Keanu Reeves também tem me citado em muitas ocasiões, só que eu não tenho certeza de que ele captou meu pensamento. O fato, porém, é que Matrix faz uma leitura ingênua da relação entre ilusão e realidade. Os diretores se basearam em meu livro Simulacros e Simulação, mas não o entenderam. Prefiro filmes como Truman Show e Cidade dos Sonhos, cujos realizadores perceberam que a diferença entre uma coisa e outra é menos evidente. Nos dois filmes, minhas idéias estão mais bem aplicadas. Os Wachowskis me chamaram para prestar uma assessoria filosófica para Matrix Reloaded e Matrix Revolutions, mas não aceitei o convite. Como poderia? Não tenho nada a ver com kung fu. Meu trabalho é discutir idéias em ambientes apropriados para essa atividade. ÉPOCA - Quanto à arte, o senhor se dedicou a analisar o fenômeno artístico ao longo dos anos. Em que pé se encontra a arte contemporânea? Baudrillard - A arte se integrou ao ciclo da banalidade. Ela voltou a ser realista, a desejar a restituição da reprodução clássica. A arte quer cumplicidade do público e gozar de um status especial de culto, situação prefigurada nas sinfonias de Gustav Mahler. Claro que há exceções, mas, em geral, os artistas se renderam à realidade tecnológica. Desde os ready-mades de Marcel Duchamp, a importância da arte diminuiu, porque a obra de arte deixou de ter um valor em si. Os signos soterraram a singularidade. Os artistas se submetem a imperativos políticos, e não mais seguem ideais estéticos. A arte já não transforma a realidade e isso é muito grave. ÉPOCA - Por que o senhor escreveu tanto sobre a cultura americana mas nunca refletiu sobre o Brasil, que o senhor tanto adora visitar? Baudrillard - Já me cobraram um livro sobre o Brasil. Cito-o em minhas Cool Memories (trabalho no quinto volume) e em outros textos, mas a cultura brasileira é muito complexa para meu alcance teórico. Ela não se enquadra muito em minhas preocupações com a contemporaneidade, não tem nada a ver com a americana, com seus dualismos maniqueístas, um país que se construiu a partir das simulações, um deserto da cultura no qual o vazio é tudo. Os Estados Unidos são o grau zero da cultura, possuem uma sociedade regressiva, primitiva e altamente original em sua vacuidade. No Brasil há leis de sensualidade e de alegria de viver, bem mais complicadas de explicar. No Brasil, vigora o charme. ÉPOCA - O que o senhor pensa da civilização americana depois dos atentados de 11 de setembro? O mundo mudou mesmo por causa deles? Baudrillard - Claro que mudou. Nunca mais seremos os mesmos depois da destruição do World Trade Center. Abordo o tema em Power Inferno, uma coletânea de artigos sobre o império americano e a política. Considero os atentados um ato fundador do novo século, um acontecimento simbólico de imensa importância porque de certa forma consagra o império mundial e sua banalidade. A Guerra do Iraque apenas dá seqüência às ações imperiais. Os terroristas que destruíram as torres gêmeas introduziram uma forma alternativa de violência que se dissemina em alta velocidade. A nova modalidade está gerando uma visão de realidade que o homem desconhecia. O terrorismo funda o admirável mundo novo. Bom ou mau, é o que há de novo em filosofia. O terrorismo está alterando a realidade e a visão de mundo. Para lidar com um fato de tamanha envergadura, precisamos assimilar suas lições por meio do pensamento. JEAN BAUDRILLARD Nascimento Reims, na França, em 1929 Trajetória Sociólogo e fotógrafo. Em 1966 começou a lecionar na Universidade de Paris X-Nanterre. Atualmente, dedica-se a escrever e fazer palestras. Livros principais O Sistema dos Objetos (1968), À Sombra das Maiorias Silenciosas (1978), Simulacros e Simulação (1981), América (1988), Cool Memories I (1990), A Troca Impossível (1999), O Lúdico e o Policial (2000).

16 de maio de 2012

FOLHA DE SÃO PAULO Domingo, 02/08/2009 NEOPAGANISMO EVANGÉLICO Teologia pentecostal se afasta da tradição judaico-cristã ao atribuir ao mal uma potência independente de Deus e dos homens JOSÉ ARTHUR GIANNOTTI
Colunista da Folha Estava passeando pela TV quando dei com um culto da Igreja Mundial do Poder de Deus. Teria rapidamente mudado de canal se não tivesse acabado de ler o interessante livro de Ronaldo de Almeida, "A Igreja Universal e seus Demônios – Um Estudo Etnográfico" [ed. Terceiro Nome, 152 págs., R$ 28], que me abriu os olhos para o lado especificamente religioso dos movimentos pentecostais. Até então, via neles sobretudo superstição, ignorando o sentido transcendente dessas práticas religiosas. No culto da TV, o pastor simplesmente anunciou que, dado o aumento das despesas da igreja, no próximo mês, o dízimo subia de 10% para 20%. Em seguida, começou a interpelar os crentes para ver quem iria doar R$ 1.000, R$ 500 e assim foi descendo até chegar a R$ 1. Notável é que o dízimo não era pensado como doação, mas simplesmente como devolução: já que Deus neste mês dera-lhe tanto, cabia ao fiel devolver uma parte para que a igreja continuasse no seu trabalho mediador. Em suma, doar era uma questão de justiça entre o fiel e Deus. Em vez de o salário ser considerado como retribuição ao trabalho, o é tão só como dádiva divina, troca fora do mercado, como se operasse numa sociedade sem classes. Isso marca uma diferença com os antigos movimentos protestantes, em particular o calvinismo, para os quais o trabalho é dever e a riqueza, manifestação benfazeja do bom cumprimento da norma moral. Se o salário é dádiva, precisa ser recompensado. Não segundo a máxima franciscana "é dando que se recebe", pois não se processa como ato de amor pelo outro. No fundo vale o princípio: "Recebes porque doastes". E como esse investimento nem sempre dá bons resultados, parece-me natural que o crente mude de igreja, como nós procuramos um banco mais rentável para nossos investimentos. O crente doa apostando na fidelidade de Deus. Os dísticos gravados nos carros, "Deus é fiel", não o confirmam? Mas Dele espera-se reciprocidade, graças à mediação da igreja, cada vez mais eficaz conforme se torna mais rica. Deus é pensado à imagem e semelhança da igreja, cujo capital lança uma ponte entre Ele e o fiador. ANTICALVINISMO Além de negar a tradicional concepção calvinista e protestante do trabalho, esse novo crente não mantém com a igreja e seus pares uma relação amorosa, não faz do amor o peso de sua existência. Sua adesão não implica conversão, total transformação do sentido de seu ser; apenas assina um contrato integral que lhe traz paz de espírito e confiança no futuro. Em vez da conversão, mera negociação. Essa religião não parece se coadunar, então, com as necessidades de uma massa trabalhadora, cujos empregos são aleatórios e precários? Outro momento importante do livro é a crítica da Igreja Universal ao candomblé, tomado como fonte do mal. Essa crítica não possui apenas dimensões política e econômica, assume função religiosa, pois dá sentido ao pecado praticado pelo crente. O pecado nasce porque o fiel se afasta de Deus e, aproximando-se de uma divindade afro-brasileira, foge do circuito da dádiva. Configura fraqueza pessoal, infidelidade a Deus e à igreja. Nada mais tem a ver com a ideia judaico-cristã do pecado original. Não se resolve naquela mácula, naquela ofensa, que somente poderia ser lavada pela graça de Deus e pela morte de Jesus, mas sempre requerendo a anuência do pecador. Se resulta de uma fraqueza, desaparece quando o crente se fortalece, graças ao trabalho de purificação exercido pelo sacerdote. O fiel fraquejou na sua fidelidade, cedeu ao Diabo cheio de artimanhas e precisa de um mediador que, em nome de Deus, combata o Demônio. O exorcismo é descarrego, batalha entre duas potências que termina com a vitória do bem e a purificação do fiel. PAGANISMO Compreende-se, então, a função social do combate ao candomblé: traduz um antigo ritual cristão numa linguagem pagã. Os pastores dão pouca importância ao conhecimento das Escrituras, servem-se delas como relicário de exemplos. Importa-lhes mostrar que o Diabo, embora tenha sido criado por Deus, depois de sua queda se levanta como potência contra Deus e, para cumprir essa missão, trata de fazer o mal aos seres humanos. O mal nasce do mal, ao contrário do ensinamento judeu-cristão que o localiza nas fissuras do livre-arbítrio. Adão e Eva são expulsos do Paraíso porque comeram o fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal e assim se tornam pecadores, porque agora são capazes de discriminar os termos dessa bipolaridade moral. Essa teologia pentecostal se aproxima, então, do maniqueísmo. Como sabemos, o sacerdote persa Mani (também conhecido por Maniqueu), ativo no século 3º, pregava a existência de duas divindades igualmente poderosas, a benigna e a maligna. Isso porque o mal somente poderia ter origem no mal. A nova teologia pentecostal empresta o mesmo valor aos dois princípios e, assim, ressuscita a heresia maniqueísta, misturando o cristianismo com a teologia pagã.
Pastor Silas Malafaia afirma que pastores que não pregam a Teologia da Prosperidade são idiotas e que deveriam perder a credencial
Em entrevista a Revista Igreja de novembro de 2010 o pastor Silas Malafaia, da Igreja e programa de TV Vitória em Cristo, chamou os pastores que não pregam a teologia de prosperidade de Idiotas que deveriam perder a credencial e voltar a ser membro para aprender as Escrituras. Confira abaixo: Revista Igreja: O senhor está sendo duramente criticado pelo setor mais conservador da igreja por causa da teologia da prosperidade pregada por alguns convidados de seu programa, como Morris Cerrullo e Mike Murdock. Como o senhor responde a estas criticas de que a teologia da prosperidade não tem base bíblica e é uma heresia? Silas Malafaia: Primeiro quem fala isto é um idiota! Desculpe a expressão, mas comigo não tem colher de chá! Por que quando é membro eu quebro um galho, mas pastor não: é um idiota. Deveria até mesmo entregar a credencial e voltar a ser membro e aprender. Para começar não sabe nada de teologia, muito menos de prosperidade. Existe uma confusão e um radicalismo, e todo radicalismo não presta. Em seguida o pastor da Igreja Vitória em Cristo defendeu a Teologia da Prosperidade e a si mesmo: “Finanças é um dos maiores assuntos da Bíblia. Quando chega nesta parte, muitos pastores, as vezes porque eles mesmos não dão dízimo e nem oferta e, portanto não tem autoridade para falar do assunto, querem bater em quem fala”. O comentário gerou uma intensa polêmica na internet. O Pastor Sênior da Igreja Bíblica Cristã de São Gonçalo – RJ, Alan Capriles, citou a tradução da Bíblia na linguagem de hoje, onde relata que Jesus disse “E quem chamar o seu irmão de idiota estará em perigo de ir para o fogo do inferno”, Mateus 5:22. O curitibano Clauber Ramos falou sobre a nova polêmica: “Uma coisa engraçada dessa gente da prosperidade é que nenhum deles nos pedem para semear nosso dinheiro em obras de caridade, em ajudar meus vizinhos necessitados, em ajudar ONGs que fazem um bom trabalho comunitário, etc. A “benção” só é válida se eu semear no campo deles, coisa estranha isso” e completou: “Deus não olha minha oferta (seja em dinheiro ou não), Ele olha o meu coração, isto é muito claro na Bíblia. Ele vai olhar a minha generosidade, o meu amor pelo próximo, o quanto eu me compadeço com o sofrimento do outro… Ai sim creio que Deus tenha prazer em retribuir, mesmo que eu não mereça esta retribuição”. O blogueiro e pastor Danilo Fernandes publicou em seu blog sua opinião sobre a afirmação de Silas Malafaia: “Eu só tenho uma pergunta a fazer a este deus da prosperidade: O que Malafaia, Cerrullo e Murdock têm que Jeremias, Jonas e João Batista não tinham para, em sendo igualmente profetas, tendo dado tudo de si, terem vivido em indesejável pobreza e grande perseguição, enquanto os novos profetas, fazendo tão menos, vivem como nababos? Foi falta de fé dos profetas antigos ou eles não pagavam o dizimo?” e alfineta: “Mas Malafaia é sincero quando chama seus críticos de idiotas. Pela sua justificativa que coloca os contrários à sua tese da vida cristã financeira na vala do pobrismo, ele há de achar que fala com idiotas!”. Danilo ainda conclui: “Não há nada contra ter dinheiro. Trabalhar e prosperar. Contudo, dizer que está evangelizando enquanto se leva a proposta deste cassino celestial onde se aposta 10 para receber 100 é um disparate. Ordenaram-nos levar a boa nova da salvação, batizar, fazer discípulos e enviar”. Não é a primeira vez que o Pastor Silas Malafaia usa palavras desse tipo para rebater quem o critica, o mesmo já chamou internautas de “safados, bandidos, negos enrolados, invejosos” e outros adjetivos. Fonte: Gospel+

15 de março de 2012

Niobio : o OURO que o Brasil joga fora


O nióbio é um metal sem o qual não se faz foguetes, mísseis, turbinas, armas, aços especiais e instrumentos cirúrgicos. Pois saibam que 100% do nióbio comercializado no mundo é brasileiro. Mas oficialmente exportamos só 40% do produzido. CADÊ A DIFERENÇA? SUMIU?

RESULTADO: subfaturamento e prejuízo certo de bilhões de dólares.

Não é de se estranhar que a maior reserva de nióbio em extração está na cidade de Araxá (MG). O prefeito atual foi eleito pela interessante e inusitada coligação de 14 partidos: PT/PDT/PL/PMDB/PSDB/PSC/PP/PPS/PFL/PSDC/PSB/PV/PSL/PC do B.

Isso após Lula ter se hospedado na casa do presidente da CMN, a maior exploradora do nióbio brasileiro, e de ter seu programa Fome Zero financiado pela ONG dessa companhia (Folha de S. Paulo).

Estão imaginando o mesmo que eu?

E tem mais:logo após o assento do PT no governo nacional, o presidente Lula decretou a criação da reserva "indígena" Raposa Serra do Sol...

E é de se estranhar mais ainda quando os índios se rebelaram, pegaram em armas e fizeram policiais federais como reféns, exigindo o cancelamento do decreto que cria a tal reserva. Perguntinha ingênua: mas se não são os índios que estão exigindo a criação da reserva, quem seria?

Ganha uma das maiores reservas do mundo de urânio e nióbio quem souber responder...

Para finalizar, em recente entrevista o secretário de Turismo da cidade de Araxá relatou a importância do Nióbio...

"Pra que vocês tenham uma idéia daqui, os hotéis da cidade vivem abarrotados... e não só pelos turistas que visitam a cidade em razão do balneário junto ao Grande Hotel, onde se encontram os tratamentos em saunas, duchas, hidroterapia, mecanoterapia e aplicação da lama medicinal... os hotéis ficam abarrotados principalmente pelos americanos, japoneses, europeus, canadenses, árabes, e endinheirados do mundo inteiro atrás desse tal de nióbio...eles precisam dele para mil e uma utilidades... principalmente para a fabricação das turbinas dos aviões..."

Com a palavra, a sociedade brasileira!!!

Fonte
http://luzdeluma.blogspot.com/2006/11/uma-palavra-proibida-para-os.html

O PROF ENEIAS JA DENUNCIAVA ESSE POBLEMA TODO
VEJA ESSE VIDEO EM UM DOS POUCOS TELEVISIONADOS NO BRASIL
MUITO INTERESSANTE



2006: Prof Enéas fala sobre Nióbio; ONGs+reservas indígenas

16 de janeiro de 2012

Barulhos estranhos no céu assustam pessoas de todo o mundo inclusive aqui no Brasil





Fenômeno até então não explicado está sendo testemunhado em diversas partes do globo.
Sons muito peculiares e de procedência desconhecida estão sendo ouvidos em várias partes do mundo nos últimos dias. Vídeos hospedados no YouTube mostram diversas versões desse som (inclusive aqui no Brasil) e que, se forem reais, são mesmo assustadores.

Uma das primeiras ocorrência desses sons ocorreu na Ucrânia, em meados de 2011. Durante a tarde, um barulho muito estranho poderia ser ouvido de diversos pontos de Kiev, sem ninguém saber confirmar qual a procedência. Outras demonstrações do fenômeno podem ser ouvidas em vídeos gravados na Bielorrússia, nos Estados Unidos, na Malásia, Dinamarca, entre outros.

Os sons normalmente são metálicos e trazem a sensação de serem provenientes de alguma grande máquina. Testemunhas afirmam que o som é tão alto que inclusive as janelas passam a vibrar com a frequência das ondas sonoras.

Grandes indústrias e trânsito? Experimentos militares como o famoso HAARP? Prenúncios de 2012 ou de uma grande invasão alienígena? Um viral para o filme “Cloverfield 2” ou simplesmente uma grande farsa? Muito está sendo discutido a respeito, mas ninguém chegou a uma conclusão definitiva ainda.

Caso queira saber mais, a página StrangeSoundinTheSky.com traz uma grande coletânea de tudo o que já foi encontrado a respeito do estranho fenômeno.

fonte:tecmundo